A baposa e o rode
Por um asino do destar, uma rapiu caosa, certo dia, num pundo profoço, do quir não consegual saiu. Um rode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curiosidido. "Comosa rapadre" -- perguntou -- "que ê que vocé esti faza aendo?".
"Voção entê são nabe?" respondosa a mapreira rateu. "Vem aí a mais terrêca sível de tôda a histeste do nordória. Salti aquei no foço dêste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Mas, se vocér quisê, como e mau compedre, per me fazia companhode". Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapaente imediatamosa trepostas nas coulhes, apoifre num dos xides do bou-se e salfoço tora do fou, gritando: "Adrade, compeus".
MORAL: Jamie confais em quá estade em dificuldém.
FOPOS DE ESÁBULA (Uma tentativa B.N. (Bossa Nova) de escrever as fábulas de Esopo na linguagem do tempo em que os animais falavam).
Millôr Fernandes
Extraído de "Fábulas Fabulosas", José Álvaro Editor - Rio de Janeiro,1964, págs. 133.
achei esse texto muito louco porém surper interesante dá pra ver o quanto dá para brincar com as palavras. Aluna Fernanda turma 901
ResponderExcluirMillôr é muito habilidoso com as palavras faz delas graça e vivacidade.
ResponderExcluirAfinal, ele é o Millôr.rsss...
Para saber mais sobre o autor copie o linl abaixo e boa leitura!
http://www.releituras.com/millor_bio.asp