BOAS FESTAS!
Este espaço destina-se a construção da Identidade digital de todos que fazem parte do CIEP 118 Vereador Vilson Campos de Macedo em Duque de Caxias. As regras de uso ainda estão em construção, então seja bem vindo para participar.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
SEMANA DE PROVAS FINAIS
O LUTADOR
[Maio/2004]
(Carlos Drummond de Andrade)
[Maio/2004]
(Carlos Drummond de Andrade)
Lutar com palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortes
como o javali.
Não me julgo louco.
Se o fosse, teria
poder de encantá-las.
Mas lúcido e frio,
apareço e tento
apanhar algumas
para meu sustento
num dia de vida.
Deixam-se enlaçar,
tontas à carícia
e súbito fogem
e não há ameaça
e nem há sevícia
que as traga de novo
ao centro da praça.
Insisto, solerte.
Busco persuadí-las.
Ser-lhes-ei escravo
de rara humildade.
Guardarei sigilo
de nosso comércio.
Na voz, nenhum travo
de zanga ou desgosto.
Sem me ouvir deslizam,
perpassam levíssimas
e viram-me o rosto.
Lutar com palavras
parece sem fruto.
Não têm carne e sangue...
Entretanto, luto.
Palavra, palavra
(digo exasperado),
se me desafias,
aceito o combate.
Quisera possuir-te
neste escampado,
sem roteiro de unha
ou marca de dente
nessa pele clara.
Preferes o amor
de uma posse impura
e que venha o gozo
da maior tontura.
Luto corpo a corpo,
luto todo o tempo,
sem maior proveito
que o da caça ao vento.
Não encontro vestes,
não seguro formas,
é fluido inimigo
que me dobra os músculos
e ri-se das normas
da boa peleja.
Iludo-me às vezes,
pressinto que a entrega
se consumirá.
Já vejo palavras
em coro submisso,
esta me ofertando
seu velho calor,
outra sua glória
feita de mistério,
outra seu desdém,
outra seu ciúme,
e um sapiente amor
me ensina a fruir
de cada palavra
a essência captada,
o sutil queixume.
Mas ai! É o instante
de entreabrir os olhos:
entre beijo e boca,
tudo se evapora.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortes
como o javali.
Não me julgo louco.
Se o fosse, teria
poder de encantá-las.
Mas lúcido e frio,
apareço e tento
apanhar algumas
para meu sustento
num dia de vida.
Deixam-se enlaçar,
tontas à carícia
e súbito fogem
e não há ameaça
e nem há sevícia
que as traga de novo
ao centro da praça.
Insisto, solerte.
Busco persuadí-las.
Ser-lhes-ei escravo
de rara humildade.
Guardarei sigilo
de nosso comércio.
Na voz, nenhum travo
de zanga ou desgosto.
Sem me ouvir deslizam,
perpassam levíssimas
e viram-me o rosto.
Lutar com palavras
parece sem fruto.
Não têm carne e sangue...
Entretanto, luto.
Palavra, palavra
(digo exasperado),
se me desafias,
aceito o combate.
Quisera possuir-te
neste escampado,
sem roteiro de unha
ou marca de dente
nessa pele clara.
Preferes o amor
de uma posse impura
e que venha o gozo
da maior tontura.
Luto corpo a corpo,
luto todo o tempo,
sem maior proveito
que o da caça ao vento.
Não encontro vestes,
não seguro formas,
é fluido inimigo
que me dobra os músculos
e ri-se das normas
da boa peleja.
Iludo-me às vezes,
pressinto que a entrega
se consumirá.
Já vejo palavras
em coro submisso,
esta me ofertando
seu velho calor,
outra sua glória
feita de mistério,
outra seu desdém,
outra seu ciúme,
e um sapiente amor
me ensina a fruir
de cada palavra
a essência captada,
o sutil queixume.
Mas ai! É o instante
de entreabrir os olhos:
entre beijo e boca,
tudo se evapora.
O ciclo do dia
ora se consuma
e o inútil duelo
jamais se resolve.
O teu rosto belo,
ó palavra, esplende
na curva da noite
que toda me envolve.
Tamanha paixão
e nenhum pecúlio.
Cerradas as portas,
a luta prossegue
nas ruas do sono.
... ora se consuma
e o inútil duelo
jamais se resolve.
O teu rosto belo,
ó palavra, esplende
na curva da noite
que toda me envolve.
Tamanha paixão
e nenhum pecúlio.
Cerradas as portas,
a luta prossegue
nas ruas do sono.
(Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 17.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1983. p.172-175. )
sábado, 21 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
PERFIL DOS ALUNOS DO CIEP 118 DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS
EJA 2009 ( 2º SEMESTRE)
PESQUISA ELABORADA E COORDENADA:
PROFESSOR COSME LUIZ
PELOS ALUNOS DAS TURMAS 901, 902 e 903
DATA DA REALIZAÇÃO:
31 de OUTUBRO, 03 e 04 de NOVEMBRO de 2009
AMOSTRAGEM: 265 ALUNOS ENTREVISTADOS
Observe cada gráfico e escreva um depoimento.
sábado, 31 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
PROJETO CIA. DO CORDEL
Professora Luciana Lima
Diante da dificuldade dos alunos em leitura e desinteresse, quase que total por ela, nasceu a necessidade de encontrar um instrumento ou ferramenta que tornasse esse distanciamento menor. Por estar sempre envolvida com eventos culturais e manter um relacionamento muito estreito com as manifestações populares, foi que surgiu a oportunidade de unir o útil com o que é agradável.
Como simpatizante das literaturas, o Cordel não poderia ser deixado de lado. Então apresentei aos alunos de 7ºano à Literatura de Cordel, e mal pude acreditar no que via. Alunos lendo voluntariamente e recontando para os colegas as melhores partes de cada leitura. A maior recompensa deste trabalho foi ouvi-los dizendo que entraram na Internet para procurar outras histórias, procurarem sobre o autor do cordel lido em sala de aula. E já se passaram quatro anos, e ainda hoje vibro com as diversas reações dos alunos, quase sempre positivas.
Neste período de trabalho, com esta Literatura, realizamos apresentações na biblioteca da escola para algumas turmas, e no segundo ano fomos convidados pelos organizadores da Mostra Estudantil de Nova Iguaçu para fazermos a abertura do evento, que aconteceu no SESC do município em 2007. Este grupo de alunos, pioneiros neste trabalho, não fazem mais parte de nossa unidade escolar, mas continuam somando nesta empreitada de incentivo a leitura, ajudando a semear nos outros alunos a semente do amor pela leitura.
Continuar com o projeto tornou-se cada vez mais precário sem um acervo e local destinado a esta literatura, daí então surgiu a necessidade e vontade de se criar tal espaço em nossa escola. Então procurei aprofundar meus conhecimentos e minha paixão aumentou.
Procurei conhecer os mestres da Literatura de Cordel em minhas pesquisas bibliográficas, e descobri que esta é de origem européia e medieval. Grandes escritores como Gregório de Matos, Gil Vicente, Camões, Guimarães Rosa, Jorge Amado e até Vinícius de Moraes se renderam e produziram cordéis. E no centro de referência de cultura popular nordestina em São Cristóvão conheci Mestre Azulão, um dos ícones em produção de Literatura de Cordel.
Também conheci Miguel Bezerra que por vários motivos para mim será sempre único. Repentista e poeta, domina e apresenta todas as modalidades de produção de repente e faz diferença entre este e o Cordel.
E ainda descobri que os cordelistas possuem uma academia ABLC (Academia Brasileira de Literatura de Cordel) situada em Santa Teresa, popularmente conhecida como Casa do Cordel. É ordenada e organizada por seu presidente Gonçalo Ferreira. A Literatura de Cordel também possui seus imortais. Que máximo!!!
Não se pode tratar de cordel sem destacar a arte da xilogravura. Esta é outra maravilha que este tipo de literatura nos aproxima, as capas reproduzidas com esta técnica de desenhos talhados em madeira, pedra ou metal. Tive o prazer de conhecer o xilogravurista Erivaldo Ferreira da Silva, que domina a arte desde os 14 anos e mais tarde no MAM (Museu de Arte Moderna), como bolsista, adotou e aperfeiçoou a xilogravura colorida. Vive desta arte e seu trabalho estará em todas as bibliotecas do Brasil presente nas ilustrações do livro Cordel em Arte e Versos de Moreira de Acopiara, aprovado e distribuído pelo MEC.
Após todo este percurso, e em cada momento recolhendo um pouco de material e conhecimento, neste ano 2009, conseguimos montar um modesto, porém muito importante acervo para pesquisa e entretenimento para nossa biblioteca chamado Cordelteca; onde os alunos e visitantes poderão também desfrutar desta arte. Além dos folhetos, temos placas de xilogravura e livros que fundamentam a história desta Literatura, como antologias, dicionário de cordel e muito mais.
É claro que depois de todas estas informações e incentivos para a leitura deste tipo de texto, não poderia deixar de postar um folheto para apreciação de todos que se interessaram. Este fragmento de Cordel foi retirado do folheto de Isael de Carvalho chamado O clone do capeta ou A história d’um cabra muito feio. Aproveite a leitura e comente!!!
“Há mistério nesse mundo
que me deixa intrigado
e às vezes leva-me a crer
que ta tudo errado.
Enquanto um tem beleza
que “dizem” que não põe mesa
outro é desengonçado.
O que eu vou contar agora
Você pode acreditar:
Se você já viu feiúra
Daquelas de assustar,
Mas nunca viu Zé Tibira,
Irmão de Dona Jacira,
Um conselho eu vou te dar.
Tenha bastante cuidado
Com o susto imediato,
Zé Tibira é mais feio
Do que um porco-do-mato
Mas apesar da aparência
Tibira tem inocência
De criança de orfanato.
Zé Tibira é tão feio
Que assusta assombração,
Faz lobisomem desmaiar
E saci cair no chão.
Até mula-sem-cabeça
Por incrível que pareça
Já fugiu deste feião!!!!
O caso de Zé Tibira
Chega a ser sobrenatural;
O sujeito é mais feio
Do que morcego e bacural.
Deve ser d’outro planeta
Ou é o clone do capeta
Que fizeram no hospital.(...)”
Escolha a parte deste cordel que você mais gostou e escreva aqui. A parte que tiver mais comentários será postada neste espaço da próxima vez.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
UM APÓLOGO
Machado de Assis
Machado de Assis
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho
obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plicplic- plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu- se. A costureira, que a ajudou a vestirse, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência murmurou à pobre agulha:
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
(In:http://www.eja.org.br/cadernosdeeja/empregoetrabalho/et_txt11.php?acao3_cod0=7fc8158873f3e2e6e4fcfbdccdc9d99e
Extraído do livro Várias histórias 1896, Volume 9, Contos – Editora Ática, São Paulo, 1984)
Extraído do livro Várias histórias 1896, Volume 9, Contos – Editora Ática, São Paulo, 1984)
sábado, 19 de setembro de 2009
Em 19 de setembro houve mais um momento de reposição de aulas devido aos riscos do H1N1.
O Sr Geraldo aproveitou para aprender a escrever seu nome na tela do computador do laboratório de informática, outros abriram um e-mail e manusearam um mouse pela primeira vez.
CIEP 118 - Construindo sua Identidade Digital.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
http://www.educacao.rj.gov.br/index5.aspx?tipo=secao&idsecao=222
ENCCEJA 2009- ENSINO FUNDAMENTAL
O período de inscrições ao Exame Nacional de Certificação de Competência de Jovens e Adultos será de 8 a 30 de setembro, exclusivamente pela Internet. Os interessados poderão se inscrever pelo site http://www.encceja.inep.gov.br/inscricao, a partir das 8h do dia 8 até às 23h59 do dia 30 de setembro( horário de Brasília)
A participação no ENCCEJA é gratuita e voluntária.
A idade mínima exigida é de 15 anos, completos até o dia da prova, que esse ano será no dia 29 de novembro.
As provas contemplam as áreas básicas do conhecimento, sendo elas:
* Prova I - Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Artes, Educação Física e Redação;
* Prova II – Matemática;
* Prova III – História e Geografia;
* Prova IV – Ciências Naturais.
Serão 30 itens de múltipla escolha para cada uma das áreas, além de uma proposta de temas para a redação.
ENCCEJA 2009- ENSINO FUNDAMENTAL
O período de inscrições ao Exame Nacional de Certificação de Competência de Jovens e Adultos será de 8 a 30 de setembro, exclusivamente pela Internet. Os interessados poderão se inscrever pelo site http://www.encceja.inep.gov.br/inscricao, a partir das 8h do dia 8 até às 23h59 do dia 30 de setembro( horário de Brasília)
A participação no ENCCEJA é gratuita e voluntária.
A idade mínima exigida é de 15 anos, completos até o dia da prova, que esse ano será no dia 29 de novembro.
As provas contemplam as áreas básicas do conhecimento, sendo elas:
* Prova I - Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna (Inglês), Artes, Educação Física e Redação;
* Prova II – Matemática;
* Prova III – História e Geografia;
* Prova IV – Ciências Naturais.
Serão 30 itens de múltipla escolha para cada uma das áreas, além de uma proposta de temas para a redação.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Participar é dever de todos.
I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE DUQUE DE CAXIAS – 2009
ABERTURA DA CONFEDUC
Data: 10/09/2009
Horários: 17 às 21 horas
Local: Quadra da UNIGRANRIO
DISCUSSÃO DOS EIXOS TEMÁTICOS
Data: 11/09/2009
Local: Sala do bloco J da UNIGRANRIO
PLENÁRIA
Data: 12/09/2009
Local: Quadra da UNIGRANRIO
clique em: http://blog.comuneduc.info/
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
O CAMELÔ
Tatiane Batista Macedo
Acorda, João,
Já passa das cinco.
O relógio não pára, a vida não pára.
É hora de ir para a vinte e cinco,
Vender as mercadorias
Que, com os únicos centavos e tantos esforços, acabou de comprar.
No corre-corre, no grita-grita:
— Três por um real!
João nem se dá conta
Que, às suas costas,
O policial durante a ronda
Leva as mercadorias.
João, e agora?
E agora, João?
Como comprará o leite da Gabriela,
O pão do Pedro,
A saia da Maria?
E agora, João?
Como pagará o aluguel ao seu Manuel?
João, e agora?
Os policiais ainda amarram os sacos.
João volta.
Não pode.
João pega.
Não dá!
João é impedido.
Não pode! Não pega! Não dá!
Corre, corre agora?
E o leite e o aluguel e a saia e o pão?
Não posso, não dá.
No corre-corre, no grita-grita,
O único som: uma lágrima caindo...
Publicado em www.dedic.com.br
http://www.eja.org.br/cadernosdeeja/empregoetrabalho/et_txt23.php?acao3_cod0=1a67a7b8ac45962bb6cf269bf142884c
terça-feira, 8 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Texto de Millôr Fernandes o qual indiquei em sala de aula - Boa leitura
A baposa e o rode
Por um asino do destar, uma rapiu caosa, certo dia, num pundo profoço, do quir não consegual saiu. Um rode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curiosidido. "Comosa rapadre" -- perguntou -- "que ê que vocé esti faza aendo?".
"Voção entê são nabe?" respondosa a mapreira rateu. "Vem aí a mais terrêca sível de tôda a histeste do nordória. Salti aquei no foço dêste pundo e guardarar a ei que brotágua sim pra mó. Mas, se vocér quisê, como e mau compedre, per me fazia companhode". Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foço. A rapaente imediatamosa trepostas nas coulhes, apoifre num dos xides do bou-se e salfoço tora do fou, gritando: "Adrade, compeus".
MORAL: Jamie confais em quá estade em dificuldém.
FOPOS DE ESÁBULA (Uma tentativa B.N. (Bossa Nova) de escrever as fábulas de Esopo na linguagem do tempo em que os animais falavam).
Millôr Fernandes
Extraído de "Fábulas Fabulosas", José Álvaro Editor - Rio de Janeiro,1964, págs. 133.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Primeira fase do projeto - criar endereço eletronico para os alunos.
Esta foi a primeira etapa do projeto 118 identidade digital, a confecção do endereço eletrônico pra acessar este blog.
Grata pela ajuda e paciência de todos os alunos das turmas 901, 902 e 903.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
VERBOS NO INFINITIVO
TENHO FALADO BASTANTE SOBRE OS VERBOS NO INFINITIVO E SEU USO NA ESTRUTURA SINTÁTICA.
GOSTARÍA QUE O PESSOAL DAS TURMAS 901, 902 E 903 DESSE UMA BOA OLHADA NO LINK ABAIXO.
SDS
www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=111
GOSTARÍA QUE O PESSOAL DAS TURMAS 901, 902 E 903 DESSE UMA BOA OLHADA NO LINK ABAIXO.
SDS
www.gramaticaonline.com.br/gramaticaonline.asp?menu=1&cod=111
sábado, 29 de agosto de 2009
Boas vindas!
Olá pessoal!
Nosso Blog está começando, então não se espante se der algo errado. Antes de aprender a andar de bicicleta sempre há uma queda ou algo semelhante.
Nossa escola não é tão novinha assim no meio digital, já existe um blog que é gerenciado pela equipe administrativo-pedagógica do 118 que é em http://ciep118rj.blogspot.com/
Há imagens do projeto Violão e voz da Professora Sandra Barragan no You tube - http://br.youtube.com/watch?v=1Iwu7oZWyjo
Temos um grupo virtual também no qual você pode participar
Este Blog servirá para todos, alunos, professores e visitantes.
Poderemos trocar informações e publicar textos originais, receitas, anuncios, etc.
As regras ainda estão em construção, mas acreditamos no bom senso e na capacidade de cada um perceber seu direito e respeitar o direito dos outros.
Seja bem vindo!
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